segunda-feira, 7 de julho de 2008

MyScreen: um modelo de publicidade para TV móvel


A popularidade crescente de TV "on demand" pede um novo modelo de publicidade - diversos anunciantes já exploram modelos alternativos de publicidade "autorizada" ou e publicidade "com incentivos".
Já é uma unamidade a opinião de que um dia o modelo convencional de publicidade "intrusa", interrompendo a programação será visto como uma aberração histórica. A popularidade crescente de TV "on demand" pede um novo modelo de publicidade - diversos anunciantes já exploram modelos alternativos de publicidade "autorizada" ou e publicidade "com incentivos".
A aplicação desses modelos na telefonia celular ainda é considerada uma novidade a ser experimentada com cautela - por isso a estranheza causada pelo anúncio de uma empresa americana chamada MyScreen.
O modelo da MyScreen pode - conceitualmente - resolver a grande questão do modelo de negócios da TV Móvel: os clientes não parecem muito animados em pagar assinaturas para assistir canais de TV aberta nos seus celulares (ou pelo menos, assinaturas altas o suficiente para bancar a construção de redes de TV móvel); enquanto uma proposta baseada em publicidade não é muito popular entre os usuários.
A proposta da MyScreen é relativamente simples: o usuário fala para a operadora quais categorias de propoganda direcionada ele está disposto a assistir no seu celular e quando e quanto tempo de publicidade ele aceita - a operadora usa essa informação para selecionar os anúncios e paga o usuário através de cupouns, ou créditos de minutos para o celular.
A diferença deste modelo é a combinação de propaganda "autorizada" com propaganda "com incentivo", o que pode provar exatamente a peça que faltava para a publicidade em telefonia móvel - desde que é claro, a operadora consiga segmentar adequadamente o tipo de propaganda que o usuário aceita receber. Se o MyScreen for bem-sucedido, os anúncios que você aceitou receber podem se tornar bem-vindos, especialmente se você está sendo pago para assisti-los.



Fonte: Adriana Whiteley, consultora da Farncombe Strategy.

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